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Alta Floresta: médicos suspendem atendimentos e presidente cobra repasse de verbas

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Médicos que trabalham no Hospital Albert Sabin decidiram, hoje, suspender consultas programadas, atendimentos eletivos e outros casos, por conta de atraso no pagamento de salários. Mas eles atenderão situações emergenciais. São cerca de 10 profissionais, contratados pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde, formado por cidades da região cujas prefeituras da região enviam a Alta Floresta moradores para serem atendidos. Algumas prefeituras estão devendo para o consórcio -cerca de R$ 100 mil- e há atrasos salariais de 2 meses para os profissionais. A paralisação não tem adesão de médicos e demais profissionais contratados pelo hospital.

O presidente da Câmara Municipal de Alta Floresta, Charles Miranda Medeiros (PR), cobrou, hoje, na sessão ordinária, que a prefeitura faça o repasse para o Consórcio Intermunicipal de Saúde. Ele não mencionou o valor. “Os médicos do Consórcio de Saúde estão com os salários de janeiro e fevereiro, que já encerrou o mês, com atrasos”, apontou. Charles ressaltou que algumas especialidades os atendimentos só acontecem  através dos médicos do consórcio. “E o que vai acontecer é que as pessoas irão procurar atendimento no consórcio e não encontrarão ?”, questionou. “Segundo informações, dos próprios médicos, é que eles irão fazer uma mobilização e atenderão somente em caráter de urgência e emergência”, disse.

O presidente alertou que os médicos pretendem fazer uma paralisação parcial e cobrou do Poder Executivo que o repasse seja feito com brevidade. Atualmente o Consórcio Intermunicipal de Saúde está sob responsabilidade do município de Nova Bandeirantes. De acordo com a assessoria, o parlamentar relatou que ficou sabendo que Alta Floresta que sempre sediou o Consórcio Intermunicipal de Saúde está com sua parcela atrasada e ponderou que Alta Floresta é o município que mais encaminha paciente para atendimentos nas especialidades, ortopedia, ginecologia, cirurgia geral, dentre outras.

“Fica aqui um apelo para que as prefeituras que estão com o repasse atrasado: se sensibilizem e paguem suas parcelas para que os médicos possam voltar a  trabalhar e dar continuidade atendendo em suas especialidades”, declarou.

(Atualizada às 09:18h em 01/03)

 

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