Dezenove entidades de classe divulgaram ontem manifesto público em apoio ao juiz eleitoral de Alta Floresta, Cleber Zeferino de Paula, pela forma com que conduziu o processo eleitoral no município. Presidentes e representantes da CDL, Associação dos Contabilistas de Alta Floresta, Sindicato Rural, Simenorte, Rotary, Lions, A.B.O, Lojas Maçônicas Adonai, Darcy de Moraes, Fraternidade-Trabalho-Prosperidade, Luiz e Liberdade da Amazônia e Feliosófica Luzes da Amazônia, Instituto Ouro Verde, Conselho de Pastores, Codam, Fundação Obras de Acácia, além da Defensoria Pública, Delegacia de Polícia e Poder Judiciário Estadual assinam a nota expressando “indignação com atos praticados contra a ordem pública, que ao extrapolarem o limite da expressão do pensamento, trazem insegurança a toda a comunidade, por serem atos que teimam em afrontar os poderes legalmente constituídos”. A nota foi sobre o protesto, feito ontem, em frente ao fórum de Alta Floresta, por supostos partidários do candidato Romoaldo Junior (PMDB) apontando suspostas irregularidades e até compra de votos no pleito.
“Manifestamos nosso apoio incondicional à Campanha Nacional de Eleições Limpas, que combate a corrupção eleitoral, como forma de tornar mais legítima a manifestação popular. Expressamos também nossa confiança de que as eventuais denúncias oficialmente realizadas perante a Justiça sejam rigorosamente apuradas.
Com tranqüilidade, confiantes e convictos de que continuaremos a ter atuação imparcial da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral na apuração destas eventuais denúncias, para o bem estar de todos que anseiam por Justiça, garantindo assim, que a vontade do povo, expressada nas urnas, seja soberana, manifestamos mais uma vez nosso apoio à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral”, acrescenta a nota.
Conforme Só Notícias já informou, o juiz eleitoral Cleber Zeferino de Paula, recebeu, ontem à tarde, uma comissão de manifestantes e garantiu que não houve extravio de urnas e sepultando rumores que a justiça eleitoral tivesse agido com parcialidade na eleição. “Se tem uma coisa que me irrita, são acusações levianas, sem provas. Denúncia vazia, sem prova, não são denúncias”, declarou, ao Jornal da Cidade. O magistrado orientou a comissão para, ao invés de manifestações, procure advogados e apresentem subsídios que configurem provas sobre essas acusações e depois acionem ou oficializem legalmente a Justiça. Zeferino havia declarado, anteriormente, que
a alegação de urna desaparecida é ridícula. “Não passasse de uma piada de mau gosto e fofoca inconseqüente. Isso é uma grande mentira e quem formulou agiu de má fé, com irresponsabilidade, pondo em cheque todo o Trabalho da Justiça Eleitoral, com esse assunto sem pé nem cabeça”, disse o magistrado.
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