O presidente da câmara, Dida Pires, fez um balanço dos 3 meses de administração e dos principais problemas solucionados até agora. A mesa diretora negociou mais de R$ 180 mil em dívidas. Entre elas o pagamento de R$ 25 mil para um banco relativos a empréstimo consignado em folha de servidores, que deixou de ser pago pelo ex-presidente. A dívida era de R$ 35 mil, com o pagamento à vista, houve economia de R$10 mil, que está sendo investindo na climatização do plenário, que deve ser concluída até o mês de maio.
Dida lembra que, quando assumiu, havia documentos armazenados de forma inadequada, infiltração nas paredes, falta de computadores, mobília, entre outros materiais necessários para o bom funcionamento da casa. Além disso, já foram feitos investimentos como aquisição de computadores, equipamento fotográfico, mobílias, troca dos equipamentos de som e novos microfones, tudo para melhorar o trabalho dos funcionários da casa e o bom atendimento a população.
Outro exemplo de economia foi explicado pelo vereador Francisco Militão, primeiro secretário. 13 linhas telefônicas, atualmente o gasto é de R$ 1.200 a R$1.300. Há uma linha para cada vereador, além de outras três linhas para outros setores. Já iniciamos a instalação de um PABX central, com a distribuição de ramais. Com isso, esperamos uma redução de 40% das contas de telefone da câmara”, explica Militão.
O presidente destaca também que a auditoria Interna, que está sendo realizada é necessária para separar as práticas ilícitas cometidas pela gestão anterior, mostrando o que foi no passado, e o que é no presente. “Para não recair sobre a atual mesa diretora, as falhas cometidas pela gestão anterior”, diz Dida.
A assessoria da cãmara aponta que, até o momento, a auditoria apontou diversas irregularidades, como o saque de R$ 257mil entre os meses de agosto a dezembro, sem empenho de notas fiscais. Além da emissão de cerca de R$ 163 mil de cheques sem fundos. “Uma verdadeira farra com o dinheiro público”, explica Dida. Assim que a auditoria for concluída, serão encaminhadas para as autoridades competentes para tomar as devidas providências e a devida punição dos parlamentares envolvidos.
“O gestor tem a obrigação de deixar as contas da casa em dia, mas não foi o que Paulo Florêncio fez. Em 31 de dezembro de 2010, vou entregar a casa em ordem, com finanças equilibradas, resgatando a credibilidade financeira, ética e moral do poder legislativo” conclui Dida.