O aumento no número de vereadores no legislativo altaflorestense será discutido em audiência pública. O anúncio foi feito pelo presidente, Charles Miranda (PR), que ainda definirá a data do encontro. “Precisamos ouvir a opinião popular, teremos aqui representantes sindicais, líderes de partidos políticos e a comunidade para saber a opinião dessas pessoas”, explicou.
Atualmente, Alta Floresta conta com 10 parlamentares e, de acordo com uma nova emenda constitucional, que alterou as disposições relativas a recomposição das câmaras, poderá comportar até 13 vereadores (para município com mais de 30 mil até 50 mil habitantes). Alta Floresta tem pouco mais de 48 mil habitantes segundo o último censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
“Gostaria de esclarecer a população não haverá aumento de um centavo no gasto público com o subsídio dos vereadores, pois a Câmara recebe um duodécimo que segue um valor fixo, determinado conforme o Orçamento do município, e é com esse recurso que são pagos salários de servidores, dos vereadores e toda a manutenção”, ressaltou o presidente, através da assessoria.
Ele expôs também que “o aumento no número de vereadores não implica em aumento de salários, pelo contrário teremos que diminuir os salários, na parte administrativa o próximo presidente deverá ficar atento com os gastos na manutenção com o pagamento de contas e aumento no número de servidores para os gabinetes”, ressaltou.
Além de Alta Floresta, outros municípios da região começam a discutir o assunto. Na câmara sinopense, que hoje conta com 11 vereadores, por exemplo, a proposta é formular o projeto e votá-lo no próximo ano. Nela, os vereadores deverão decidir se o número de vagas passará para 17.