O presidente do PR estadual, deputado federal Wellington Fagundes, afirmou que o futuro das alianças políticas depende da decisão do governador Silval Barbosa (PMDB) de disputar ou não as eleições de 2014. Esse condicionamento visa explicar as articulações dos republicanos, que estão em franca evolução com os grupos da oposição e paralelamente, com as siglas da base aliada. “A aliança é formada para um período de gestão e isso não significa que seja para a eternidade”, alerta.
Mesmo sem admitir oficialmente, os partidos que integram a governabilidade da atual gestão estão afoitos pela definição desse quadro. Presidente do PMDB, Carlos Bezerra, reitera constantemente que espera a decisão do governador até o fim deste mês.
O dirigente do PR destacou ainda, em resposta a questionamentos do senador Jayme Campos (DEM), que não cabe ao partido entregar os cargos no staff Silval Barbosa, porque o mesmo ajudou a reeleger o governador. A relação entre PR e DEM piorou nos últimos dias em razão da aproximação de Fagundes com o PDT. O republicano é pré-candidato ao Senado e Jayme, candidato à reeleição. Assim, o PDT poderá ter que escolher, desde já, qual o partido de sua preferência para indicar o postulante à vaga.
As atuais conjecturas poderão mudar, consideravelmente, caso o senador Blairo Maggi (PR) seja convencido pela presidente Dilma Rousseff (PT) a disputar novamente o Governo. Em reunião entre Dilma e a cúpula do PR nacional, prevista para janeiro, Maggi avaliará a possibilidade de ocupar um ministério, ou, assumir a condição de pré-candidato ao comando do Estado.