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Aliados vão cobrar espaço do senador Pedro Taques

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O PSDB e o DEM vão cobrar do senador Pedro Taques (PDT) e do Movimento Mato Grosso Muito Mais uma definição quanto a participação de cada um no processo eleitoral e principalmente a definição do palanque presidencial na reunião que acontece hoje. A ideia é delimitar espaço e terreno em relação a possíveis partidos com quem Taques tem flertado. Em que pese líderes tucanos como Nilson Leitão e o democrata, como Jayme Campos concordarem com a chegada de partidos com musculatura política e densidade eleitoral como os republicanos, acham que não se pode perder a característica principal da candidatura do pedetista que é oposição ao governo do Estado e ao governo federal.

A tendência do Movimento Mato Grosso Muito Mais é de aproximação com os republicanos, já que o senador Blairo Maggi entrando na disputa acaba mudando os rumos das eleições no Estado como quer a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT que costuram a permanência do PR e a chegada de outras agremiações como o PTB e o PDT que já fazem parte do Ministério Presidencial.

"As últimas pesquisas não deixam dúvidas quanto ao favoritismo de Blairo Maggi e principalmente de que ele estando fora das eleições, as chances se viram todas para o senador Pedro Taques", disse um republicano de carteirinha que defende uma aproximação com Pedro Taques desde que o PDT fique no palanque da reeleição de Dilma Rousseff e dê a vaga de senador para o presidente do partido e deputado Wellington Fagundes.

O problema é que para dar a vaga de senador para o PR, é preciso tirar da chapa de Taques, o senador Jayme Campos (DEM) que é candidato à reeleição e que juntamente com o PSDB apoia a candidatura e o palanque para o senador Aécio Neves (PSDB/MG). Mas essa é uma das muitas costuras que Pedro Taques terá que fazer e que passa ainda pelo palanque para o ainda governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), partido do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, outra grande liderança que pode ficar de fora do processo por causa do desgaste que teria em apoiar uma candidatura oposicionista.

O DEM e o PSDB vão atuar de comum acordo e visando reforçar as candidaturas majoritárias de Jayme Campos e as proporcionais de ambas as legendas sem perder a referência da candidatura presidencial de Aécio Neves, o que pode ser o grande entrave para que Pedro Taques consiga fechar uma ampla coligação, fator considerado importante numa disputa majoritária para o governo de Mato Grosso.

Para piorar outros problemas começam a surgir como a decisão do PPS de acompanhar a candidatura presidencialista de Eduardo Campos, contra Aécio Neves.

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