O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o vereador eleito com a maior votação no país, Gabriel Chalita, reforçam desde ontem a campanha do prefeito Wilson Santos (PSDB) em Cuiabá. Eles permanecem também durante o dia de hoje para pedir voto em favor do “Galinho” com o objetivo de reeleger o único correligionário em uma capital no Centro-Oeste.
Alckmin e Chalita chegaram ontem a Cuiabá, por volta das 17h. Enquanto o ex-governador e candidato do PSDB derrotado na disputa pela Prefeitura de São Paulo participou ontem de uma reunião ampliada de Wilson, Chalita, que é ex-secretário de Educação paulista, ministrou uma palestra com o tema “Ética e Política: uma relação essencial”.
“Estamos aqui trazendo um grande abraço ao prefeito Wilson Santos porque acreditamos que ele é um dos melhores quadros do nosso partido e tem tudo para continuar fazendo o melhor pela cidade”, afirmou Alckmin, logo após desembarcar no aeroporto Marechal Rondon ao lado de Gabriel Chalita.
Eleito vereador 102.048 votos, Gabriel Chalita veio reforçar a campanha de Wilson e ministrar na manhã de hoje um louvor com fiéis da Igreja Católica. Ao chegar a Mato Grosso, ele ressaltou ontem o trabalho do prefeito pela implantação da escola em tempo integral.
Professor e especialista na área de educação, Chalita ressaltou que a escola em tempo integral é uma tendência e que será o futuro do setor. “Nós precisamos que os partidos façam um pacto pela educação. Enquanto isso não ocorre, temos medidas importantes sendo tomadas, como a escola em tempo integral, que começou a ser implantada em Cuiabá e é o futuro do setor”, completou. Chalita ainda criticou a falta de continuidade dos projetos na área educação. “Toda vez que troca um governador, prefeito ou secretário há uma descontinuidade no trabalho. Isso é ruim”.
Futuro – Ao falar sobre a eleição municipal de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin avaliou ontem que o partido saiu fortalecido da disputa mesmo tendo ficado de fora do segundo turno travado por Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM). Alega que obteve quase 1,5 milhão de votos (cerca de 22%). Sobre a eleição de 2010, Alckmin, que perdeu a disputa pela Presidência da República em 2006, preferiu desconversar. “Ainda está longe”, disse.