O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que faria a “tríplice aliança” (a coligação PMDB-PSDB-PFL), mas que isso depende de uma decisão interna do partido do também presidenciável Anthony Garotinho. “A aliança passa por uma decisão interna do PMDB ter ou não candidato. Se dependesse de nós, nós faríamos a chamada tríplice aliança”, disse ele, após um encontro com o ex-prefeito José, o candidato tucano à sucessão estadual.
“Vamos trabalhar para ampliar o arco de alianças”, afirmou, após fazer críticas ao “nível da política no Brasil”, com “falta de equipe, falta de projeto” e com o “Brasil perdendo oportunidades”.
Sobre o encontro com Serra, que durou cerca de 1 hora, Alckmin disse que foi “positivo” e negou que houvesse “arestas” para aparar no seu relacionamento com o prefeito, que disputou com ele a indicação para ser candidato à presidente da República.
Segundo Alckmin, Serra lhe deu o seguinte conselho: “campanha é assim mesmo, tem que aguentar até agosto, porque vai ficar todo dia: ‘não decola, está atrás nas pesquisas'”, em uma referência a críticas de integrantes do PFL à sua candidatura, que não estaria “empolgando” nem os integrantes do PSDB.