PUBLICIDADE

Advogado descarta fraude em ata que deixou Fiuza 2º suplente de Taques

PUBLICIDADE

O coordenador jurídico da coligação que elegeu Pedro Taques (PDT) ao Senado em 2010, o advogado Paulo Taques afirma não ver a possibilidade de fraude na ata da convenção que definiu os membros da chapa encabeçada pelo pedetista, como vem defendendo o segundo suplente Paulo Fiúza (SD). “O que ocorreu foi um equívoco no momento do registro”.

A tese de fraude vem sendo sustentada por Fiúza desde 2013, quando ele ingressou com uma Ação Declaratória de Nulidade de Ata de Convenção Partidária por meio da qual pretendia a troca de vagas entre ele e o atual primeiro suplente, José Medeiros (PPS).

Nesta semana, Fiúza chegou a protocolar um pedido para que o Ministério Público e a Polícia Federal apurem quem teria sido o autor da falsificação. Segundo ele, a hipótese mais provável é que a ata tenha sido alterada após ser entregue à coordenação jurídica da coligação formada à época, então sob o comando de Paulo Taques.

O advogado reconhece que Fiúza deveria ser o primeiro suplente, mas contesta as afirmações de fraude. Para Paulo Taques, a troca de cargos se deu por uma confusão no momento de registrar as candidaturas. “Todas as vezes que o Fiúza me procurou nesses três anos, eu o atendi e fiz o possível para resolver a situação. Não só eu, mas todas as pessoas que estavam envolvidas naquela eleição, reconhecem que ele é o primeiro suplente. Chegamos a elaborar uma petição sustentando isso, mas o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] não aceitou”.

Quanto às insinuações de que a fraude teria ocorrido a partir do momento em que a ata chegou aos seus cuidados, Paulo Taques afirma que só se manifestará caso Fiúza faça uma acusação formal.

Já José Medeiros, que deve assumir o cargo no Senado do governador eleito Pedro Taques a partir de janeiro de 2015, afirmou por meio de sua assessoria que não vai mais comentar o caso. O primeiro suplente avalia este como um “assunto morto”, tendo em vista que a Justiça Eleitoral já se manifestou sobre a extinção da ação proposta por Fiúza.

Acordo – Por meio da assessoria, Medeiros também desmentiu as afirmações de Fiúza de que teria proposto um “mandato compartilhado” como forma de tentar resolver impasse de uma maneira mais cordial.

De acordo com o segundo suplente, um amigo o teria procurado levando a proposta que supostamente teria partido do grupo político de Medeiros. Fiúza diz ter rejeitado a oferta. “Eu não posso compactuar com algo que foi fraudado”, argumenta.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...

Justiça reprova contas do prefeito eleito de Cuiabá

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) teve...
PUBLICIDADE