sexta-feira, 29/novembro/2024
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Adversários saem na pancada e câmara arquiva cassação de Murilo Domingos

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A baixaria tomou conta da sessão plenária da Câmara de Várzea Grande nesta quarta-feira. O ex-secretário de Esporte e Lazer de Várzea Grande, Edilson Baracat, e o irmão do prefeito Murilo Domingos, empresário Toninho Domingos, que já foi secretário de Finanças, sairam as vias de fato e trocaram "socos e pontapés" minutos antes do início da sessão. A sessão foi convocada para que fosse lido e votado se aceitava ou não o pedido de cassação do prefeito. Deu no que deu.

Diante do fato lamentável a Policia Militar foi chamada para conter os ânimos dos mais exaltado. Toninho Domingos e Baracat foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) do Parque do Lago para prestar esclarecimentos. O "quebra pau" foi motivado, segundo testemunhas, por Toninho Domingos, conhecido pelo seu temperamento forte. De forma truculanta ele teria arrancado cartazes que estavam expostos no auditório da Câmara, cerceando desta maneira o direito dos manifestantes se expressarem contra a atual gestão do município.

O clima de tensão já era esperado, tendo em vista que uma grande mobilização foi orquestrada pelo autor do requerimento que exige a cassação de Murilo Domingos por atos de improbidade administrativa, o ex-procurador do município Antônio Carlos Kersting Roque. O advogado trava uma verdadeira queda de braço com o executivo várzea-grandense e incitou a população por meio de panfletagem e carros de som a participarem do ato classificado por ele, como "histórico e democrático".

Mesmo com o plenário da Câmara lotado de munícipes e alguns funcionário de cargos comissionados, os chamados DAS, os vereadores cederam a pressão e arquivaram o pedido de cassação contra o prefeito, assim como foi feito na última quinta-feira (07). Reiterou-se a máxima de que Várzea Grande é curral eleitoral e feudo de muitos políticos.

Além do pedido interposto pelo ex-procurador do município, o prefeito mais velho em exercício do Estado, Murilo Domingos, já soma sete representações junto ao Ministério Público, sendo dois pedidos de afastamento do cargo e cinco ações por atos ilícitos envolvendo contratação de empresas fantasmas e prática de nepotismo.

 

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