O deputado Gilmar Fabris disse, esta manhã, na tribuna da Assembleia, que está aliviado com a decisão do TSE que derrubou, por 5 votos, a 2, esta semana, a cassação de seu mandato. Lembrou a angústia por ter se mantido no cargo,a té agora, por força de liminar. Fabris havia sido cassado em 2007 sob acusação de compra de votos no município de Poxoreu. Em 2008, interpôs recurso ordinário contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE-MT). "Foi feita justiça, mas é preciso se esclarecer que também fui muito prejudicado ao ficar quase quatro anos como deputado estadual no exercício do mandato, mas cassado. E novamente agora acabei prejudicado por disputar as eleições e não ter meus votos computados já que o TRE negou meu registro com base no primeiro processo de cassação, agora julgado no mérito como inválido. O prejuízo ficou", disse o parlamentar.
Para ele, foi uma vitória dele e de todos que estiveram ao seu lado, durante toda a batalha judicial. Fabris agradeceu a Deus pela batalha, disse que sai mais fortalecido em sua fé. Ele obteve mais de 23 mil votos, que haviam ficado sob júdice, e agora são considerados válidos. O TRE deve fazer nova somatória para anunciar, posteriormente, quem dos deputados da coligação onde Fabris estava deve se tornar suplente, após a decisão do TSE que garante sua reeleição.