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Abicalil critica tentativas de ligá-lo a Valdebran Padilha que está preso

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O presidente do PT em Mato Grosso, deputado Carlos Abicalil, disse ao Só Notícias, que existe uma tentativa política de ligar o empreiteiro Valdebran Padilha, o “aloprado” (preso há uma semana pela Polícia Federal suspeito de envolvimento em irregularidades de licitações e obras da Funasa) para desestabilizá-lo politicamente. “Reiteradas vezes vem ocorrendo isso, tenho absoluta convicção. Apoio o trabalho de investigação, de apuração da CGU ( Controladoria Geral da União) e a Polícia Federal faça com a máxima transparência, dentro da lei e quem tiver responsabilidades que arque com a responsabilidade. Agora, por ventura, se alguém for inocente, que se repare a imagem de quem foi acusado levianamente”, declarou.

O parlamentar confirmou que a emenda para uma obra de pavimentação em Cáceres, assunto discutido entre Padilha e o dirigente do PMDB, Carlos Miranda (conforme grampo da Polícia Federal) é de sua autoria, mas que não tem nada a ver com os procedimentos de licitação e execução da obra, já que teve o nome citado pelo deputado federal Pedro Henry (PP). “A emenda é feita e a prefeitura, é quem faz a contratação. Ela foi feita em 2007, e a obra, uma reivindicação do povo de Cáceres, ligando o centro à escola agrotécnica federal. Portanto, a emenda de fato procedeu de mim, do Ministério das Cidades. Quem contratou a obra, definiu o trajeto e o projeto foi a prefeitura de Cáceres. Quem faz a licitação não é o deputado”, se defendeu.

A Polícia Federal gravou alguns diálogos. Um, de fevereiro de 2009, envolvendo o empreiteiro Valdebran Padilha, e o tesoureiro do PMDB em Mato Grosso, Carlos Miranda, que também é “preposto” de algumas empresas. Em nenhum trecho, o nome de Carlos Abicalil é citado. Eles conversam sobre liberação de dinheiro, um empréstimo, até que saíssem recursos públicos para uma determinada obra para depois pagarem. Miranda cita que foi garantido o recurso público (valor não revelado) para a obra, em Cáceres.  A PF suspeita que eles estão envolvidos em superfaturamento de licitações e investiga o empréstimos que pretendiam fazer para ser pago, posteriormente, quando fosse liberada a verba publica.

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