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4 deputados de Mato Grosso citados na operação sanguessuga que prendeu 48 ontem

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Quatro parlamentares de Mato Grosso aparecem na lista que foi divulgada no final da tarde desta quinta-feira em envolvimento na Operação Sanguessuga, que desbaratou uma quadrilha, com sede em Cuiabá, que agia no Ministério da Saúde em licitações fraudulentas na compra e venda da ambulâncias. O negócio comandada pela família Trevisan Vedoin ganhou mais de R$ 110 milhões e distribuiu propinas e contou com a ajuda de mais de 50 deputados federais e seus assessores.

A lista apresentada em Brasília e que foi entregue ao presidente do Congresso Nacional Aldo Rebello (PC do B) e Renan Calheiros (PMDB) tem os mato-grossenses Thelma de Oliveira (PSDB), Ricarte de Freitas (PTB), Pedro Henry e Lino Rossi (PP). Nenhum parlamentar o PT, partido do governo Lula e que aparece em envolvimento em vários escândalos parece ter participado das fraudes do Ministério da Saúde.

Dos quatro deputados federais por Mato Grosso, apenas o deputado Lino Rossi, PP confirmou no início da noite de quinta-feira que está sendo investigado pela Polícia Federal no escândalo das “ambulâncias”, como está sendo conhecida a fraude da família Trevisan Vedoin. Mas o parlamentar se diz tranqüilo e afirma que não tem nada a ver com o caso. “Estou tranqüilo. Faço questão que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal me investigue. Nunca me envolvi em qualquer tipo de maracutaia. Não tenho nada a ver com isso”, garantiu o parlamentar mato-grossense.

A investigação do novo esquema de desvios de verbas do Ministério da Saúde envolve cerca de 80 parlamentares. Detectaram-se, por ora, desvios estimados em R$ 110 milhões. Os nomes dos congressistas apareceram num grampo telefônico feito com autorização da Justiça. Alguns foram mencionados por terceiros. Outros tiveram a voz captada diretamente pela escuta, que durou mais de dois anos, com pequenas interrupções.

Apelidada pela Polícia Federal de “Operação Sanguessuga”, a investigação ganhou impulso em 2004. Descobriu-se que, iniciado em 2001, sob FHC, o esquema de desvio de verbas continuou operando a pleno vapor sob Lula. Envolve parlamentares de vários partidos, alguns deles já tisnados pelo escândalo do mensalão: PL, PTB, PRB, PSB, PDT, PSDB, PFL e PMDB.

Confira os nomes dos empresários e pessoas envolvidas presas em Mato Grosso na Operação Sanguessuga:

CUIABÁ

Adilson da Silva Guimarães – empresário

Alessandra Trevisan Vedoim – empresária

Alessandro Silva de Assis – Representante comercial da Plan

Angeleta Felipe Nunes – trabalha para Ronildo Pereira Medeiros

Aristóteles Gomes Leão Neto – empresário

Creia Maria Trevisan – empresária

Cíntia Cristina Medeiros – empresária

Darci José Vedoin – empresário

Emir Rodrigues de Jesus – empresária

Francisco Rodrigues Pereira – vendedor

Gustavo Trevisan Gomes – empresário

Ellen Paula Duarte Cirineu – empresária

Ivo Marcelo Espindola da Rosa – empresário

José Tomas de Oliveira Neto – empresário

Luis Antônio Trevisan Vedoin – empresário

Maria da Penha Lino – funcionária do Ministério da Sáude

Maria Estela da Silva – empresária

Maria Loedir de Jesus Lara – empresária

Neorely Aparecida – empresária

Ronildo Pereira Medeiros – empresário

Tabajara Montesuma Carvalho – empresário

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