Um mês após o cancelamento de 1,6 milhão de títulos eleitorais, o eleitorado brasileiro aumentou em mais de 200 mil eleitores. Dados atualizados nessa quarta-feira, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o eleitorado atual conta com 125.752.802 brasileiros.
O acréscimo em relação ao mês passado, após o cancelamento ocorrido no dia 10 de maio, foi de 223.116 títulos. No dia 15 de maio, a Justiça Eleitoral divulgou que, após o cancelamento dos títulos irregulares, o eleitorado somava 125.529.686 cidadãos. Tiveram os títulos cancelados as pessoas que deixaram de votar ou de justificar a ausência em três pleitos consecutivos.
O crescimento do eleitorado se deve aos novos alistamentos e também à regularização dos títulos cancelados, que ainda podem ser feitas junto aos cartórios, mediante a apresentação da justificativa e do pagamento das multas eleitorais.
As mulheres continuam sendo maioria no cadastro eleitoral. Do total do eleitorado, 65.026.761 são mulheres (51,71%) e 60.554.262 são do sexo masculino (48,15%), enquanto 171.779 não declararam sexo. Os Estados de maiores colégios eleitorais continuam sendo São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
O maior deles continua sendo o estado de São Paulo, que conta 28.139.380 eleitores, ou 22,37% do eleitorado nacional. Mais que o dobro de Minas Gerais, segundo maior eleitorado do país, que tem 13.599.525 títulos (10,81%). Depois vêm, pela ordem: Rio de Janeiro, com 10.877.128 eleitores (8,65%); Bahia, com 9.091.049 votantes (7,23%); Rio Grande do Sul, com 7.750.317 títulos (6,16%); e Paraná, com 7.113.451 eleitores (5,66%).
Os demais colégios eleitorais são bem menores, e alguns deles representam menos de 1% do eleitorado brasileiro. Casos de Roraima, que tem o menor contingente de eleitores do país, com apenas 229.753 títulos, ou 0,18% do eleitorado. Depois, seguem-se: Amapá, com 358.177 (0,28%), Acre com 409.976 (0,33%), Tocantins com 873.759 títulos (0,69%) e Rondônia com 978.297 eleitores (0,78%).