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Vídeo: PF aponta que dinheiro do tráfico foi usado para compra de fazendas em Mato Grosso e carros de luxo

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Redação Só Notícias (fotos: assessoria)

O delegado da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, Lucas Vilela, disse que a organização criminosa presa, esta manhã, na operação Status usava o dinheiro do tráfico de drogas para compra de fazendas, carros de luxo e casas em Mato Grosso como forma de lavagem de dinheiro. A polícia investiga um empresário em Cuiabá, proprietário de uma loja de veículos – que também foi preso – numa possível parceria com os criminosos.

Diversos carros estavam expostos à venda na empresa também foram apreendidos. “A propriedade do Manso foi constituída a empresa no ramo de hotelaria, que nunca funcionou. Inclusive houve uma festa de aniversário do líder da organização, em 2017, com a participação de uma dupla sertaneja bem famosa. As fazendas foram adquiridas por R$ 10,5 milhões. Elas foram registradas em nome de um dos funcionários da organização, que geria as atividades das fazendas”.

Ainda de acordo com o delegado federal, “também foram objetos de buscas a loja, duas fazendas na região de Barra do Garças e uma propriedade de luxo no Lago de Manso. Os veículos todos foram sequestrados, as fazendas e a propriedade, sequestrados com tudo o que havia dentro e estão à disposição da justiça”. “Essa estrutura em Cuiabá servia de lavagem de capitais dos líderes da organização”.

Conforme Só Notícias já informou, esta manhã, 5ª Vara Federal em Campo Grande (MS) determinou cumprimento de três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Cuiabá, duas fazendas com mandados de busca e apreensão em Barra do Garças e dois mandados de busca e apreensão em Primavera do Leste, 14 buscas e apreensões e três prisões em Campo Grande, 9 buscas em Ponta Porã, duas em Dourados, quatro em Curitiba e uma em Londrina, além de cinco em São Paulo e uma ordem de busca e apreensão no Rio de Janeiro.

Em Chapada dos Guimarães, foram apreendidas lancha, motos aquáticas e triciclos em uma pousada, que na prática não recebia turistas e sim pessoas envolvidos com tráfico. No Paraguai também ocorre o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em coordenação com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, em doze locais nas cidades de Assunção e Pedro Juan Caballero. Nos dois países estão sendo sequestrados mais de R$ 230 milhões em patrimônio do tráfico de drogas.

Ainda de acordo com a PF, no Brasil estão sendo sequestrados e apreendidos 42 imóveis, duas fazendas, 75 veículos, embarcações e aeronaves, cujos valores somados atingem R$ 80 milhões em patrimônio adquirido pelos líderes da Organização Criminosa. A Operação Status se destaca também por ser um modelo de cooperação internacional entre a Polícia Federal e a SENAD/Paraguai, ressaltando que, somente em solo paraguaio, estão sendo sequestrados dez imóveis, no valor aproximado de R$ 150 milhões.

O esquema criminoso investigado tinha como ponto principal a lavagem de dinheiro do tráfico de cocaína, por meio de empresas de “laranjas” e empresas de fachada, dentre as quais havia construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo, dentre outras. A estrutura, especializada na lavagem de grandes volumes de valores ilícitos, também contava com uma rede de doleiros sediados no Paraguai, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.

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