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“Triângulo” amoroso teria motivado assassinato em Sinop, afirmam testemunhas

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Um triângulo amoroso teria sido o motivo do assassinato de Leandro Timóteo Câmara, 31 anos, ocorrido em maio deste ano, em um bar, no Jardim Europa. A versão foi confirmada por diversas testemunhas, durante audiência de instrução e julgamento na 1ª Vara Criminal. O principal suspeito de cometer o crime, um homem de 38 anos, continua detido no presídio Ferrugem.

Segundo o relato de uma das testemunhas, uma mulher de 40 anos mantinha um relacionamento com o acusado e também com seu primo, que era amigo da vítima. Os dois homens envolvidos na relação amorosa teriam então se desentendido, situação que, segundo o depoente, se tornou frequente. Por outro lado, conforme a testemunha, nunca houve qualquer problema anterior entre a vítima e o réu.

Para o outro envolvido no suposto triângulo amoroso, o acusado só matou Leandro porque sabia da amizade entre eles. O homem relatou que se relacionava com uma mulher e que sabia que o suspeito também estava interessado nela. Segundo sua versão, no dia 5 de maio, ele e a vítima teriam ido até a casa da mulher, quando o acusado passou de carro e “não gostou” da cena. Um dia depois, data em que Leandro foi assassinado, o réu teria, então, ligado avisando que “se quisesse ver a vítima viva” deveria ir até aquele bar. Após o crime, o suposto assassino ainda teria lhe ameaçado de morte por várias vezes, sendo obrigado a deixar a cidade.

A mulher que supostamente foi pivô do desentendimento confirmou a versão contada pelas demais testemunhas e afirmou que tinha um relacionamento com o acusado, mas que havia deixado claro que gostava do outro homem. O réu também teria lhe ameaçado de morte, segundo ela.

O suspeito de cometer o crime negou que a relação amorosa tenha sido o motivo do assassinato. Segundo ele, Leandro “partiu para cima” com uma faca e que, ao tentar se defender, acabou o golpeando, tendo fugido em seguida. A razão para o homicídio, conforme contou, seria a cobrança de uma dívida. A versão, no entanto, é contestada por uma testemunha que afirmou que, em nenhum momento, Leandro se levantou e que o acusado o teria surpreendido.

Esta semana, a juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, determinou, apontando que “os elementos probatórios não demonstram, com a clareza necessária para uma absolvição sumária”, que o réu seja levado à júri popular. A data ainda não foi definida.

Conforme Só Notícias já informou, outro homem é suspeito de participar do crime e contina foragido. Leandro levou uma facada na barriga, correu alguns metros e acabou morrendo.

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