A Polícia Civil cumpriu, esta manhã, com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) quatro mandados de prisões contra os principais suspeitos de envolvimento na morte de Renan Eidt, de 37 anos, que era conhecido como ‘DJ Dudinha’. Ele foi assassinado a tiros no bairro São Matheus, próximo a um bar, no final do mês passado. Foram presos a sogra do DJ, a tia dela e um primo da namorada dele. Também foi expedido ordem para um presidiário que já cumpre pena no Centro de Ressocialização e teria determinado a execução.
“Cumprimos quatro mandados em desfavor do principal suspeito da execução e outros três, da mãe da namorada do DJ e da tia, um é no presídio que seria integrante de uma facção, que teria dado o aval para o crime. Nas investigações, a motivação seria uma desavença que teria entre a família da namorada da vítima. Ele teria ameaçado o filho dessa mulher (que foi presa) alegando que teria entrado em seu estabelecimento e furtado bebidas. Porém, antes do homicídio teve uma briga na casa da sogra dele, onde o Dudinha queimou a namorada com carvão de narguilé”, explicou o investigador, William Krisman.
O policial disse ainda que a sogra nega participação no crime, mas em áudios encontrados no celular mostram que sábia da trama para execução do DJ. “A mulher confirmou que tinha esse atrito com o Dudinha, porém, negou que soubesse qualquer informação relativa ao homicídio. Realizamos a apreensão dos celulares e nesse aparelho (da sogra da vítima) encontramos muitos áudios que há controversas na versão que ela apresentou. Nos áudios, mostram que toda a família tinha conhecimento do plano. Tem áudio onde ela fala que o executor já estava vindo para a cidade”.
O investigador afirmou ainda que a “mãe da namorada e sua tia no mínimo foram coniventes com a situação. Até o momento não podemos afirmar que elas foram a mandante do crime, mas no mínimo coniventes, porque sabiam de toda essa trama”.