O delegado Bruno França confirmou que as investigações da Polícia Civil apontam para o principal suspeito de assassinar Altamir Daghetti, de 52 anos, na última sexta-feira (1), em uma residência no bairro Nova Aliança. Conforme o delegado, o suspeito não foi localizado e ainda no local os policiais identificaram que havia ocorrido uma briga após o consumo de bebida alcoólica. “Acabaram discutindo, o suspeito foi embora do local, porém retornou durante a madrugada e a golpes de faca matou a vítima dormindo”, disse o delegado.
“A Polícia Civil empreendeu diligências, durante todo final de semana com o intuito de prender o suspeito, nós não tivemos isso, encontrá-lo apesar de já estar identificado e agora nós estamos possuindo pela prisão preventiva dele, diante o Poder Judiciário, para que se mantém na condição de foragido e possa ser presa qualquer momento mesmo numa situação flagrancial”, acrescentou.
“Apesar de a gente ter encontrado roupas com vestígio de sangue humano confirmado por o exame laboratorial da Politec, a faca do crime, pelas testemunhas oculares que nos informaram que não é aquela (encontrada no local), a faca é de propriedade pessoal do suspeito, que levou ela embora após cometer o homicídio. O que acontece, é uma casa que existe uma pluralidade de moradores, todos dependentes químicos, seja de álcool ou de drogas, então é uma casa que fica aberta o tempo todo e é usada para consumo de álcool e entorpecente”, detalhou Bruno França.
Segundo o delegado, o investigado teria chegado na residência e encontrou a vítima dormindo, neste momento os golpes de faca foram desferidos. “As testemunhas oculares, tanto da briga quanto do fato, dizem que foi a discussão de cachaça, eles já vinham se estranhando há algum tempo, como eles conviviam fazendo uso de drogas e bebida alcoólica no local. Nesse dia houve uma discussão mais ferrenha, o suspeito saiu da casa por aí, depois retornou e acabou desferindo os golpes ceifaram à vida da vítima”.
“Eles (testemunhas) negaram a princípio, mas quando foram chamados formalmente para ser ouvido acabaram falando a verdade. Se a pessoa mente no depoimento formal, ela é presa para falsos testemunhos. Então apesar de uma relutância isso é normal, as pessoas geralmente não querem se envolver com investigação criminal, a gente compreende isso, mas a hora que a coisa fica séria, a gente põe a pessoa para ser ouvida formalmente, é como no presente caso, geralmente as pessoas falam a verdade, eles confirmaram o fato, quatro testemunhas foram ouvidas, as quatro confirmaram a mesma história e apontaram o mesmo suspeito, então do ponto de vista de investigação, está bem tranquilo, esse caso está solucionado, o trabalho agora é mais de captura mesmo”, concluiu o delegado.
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