A jovem, de 23 anos, esteve na delegacia de Polícia Civil, ontem, informando que teve a conta bancária invadida após tentar vender um carrinho de bebê nas redes sociais. Ela afirmou que teve R$ 4,3 mil de prejuízo.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima fez a publicação da venda, sendo contatada pela suspeita, que pediu seus dados bancários para fazer depósito do valor do carrinho. Durante a conversa, a estelionatária induziu a denunciante a seguir orientações, realizando um empréstimo fraudulento, além de transferir R$ 3 mil para a conta de uma terceira pessoa.
A Polícia Civil investiga o crime. Segundo o artigo 171 do Código Penal, o estelionato consiste na prática de golpes, nos quais o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes em dinheiro.
No estelionato comum, a pena é de 1 a 5 anos de prisão, já na fraude eletrônica, de 4 a 8 anos e pode ser aumentada em até 2, ou 3 anos, caso o crime seja cometido com uso de computador para armazenar dados que estejam fora do Brasil. A pena também pode ser acrescida em até 1 a 3 anos, caso o crime seja cometido contra entidade pública, instituto de economia popular ou assistência social.
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