A Polícia Civil informou, há pouco, que Thaynara Carolyne Delneiro de Moraes, 21 anos, e Sidnei Vicente Vergini, 26 anos, foram presos acusados de envolvimento no assassinato Mário Felipe Gualberto Abreu (foto), de 28 anos, no Jardim América, no dia 22 março. Investigadores da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa cumpriram ordens judiciais de prisões temporárias durante a operação Fortis est Veritas (a verdade é forte). Os dois são apontados como principais suspeitos de envolvimento na morte do gerente de uma empresa no setor de agronegócios. Thaynara era esposa de Mário e antes de conviver com ele era esposa de Sidnei. Uma amiga (confidente) da esposa, 21 anos, foi conduzida coercitivamente à delegacia para prestar depoimento.
A motivação do crime seria passional e, posteriormente, a jovem teria tentado colocar seu nome na certidão de óbito de Mário, na expectativa de receber um seguro, além de ficar com bens patrimoniais dele. As investigações apontam que ela ainda mantinha relacionamento amoroso com o suspeito (ex-marido).
“A partir do momento que teve esse homicídio, que foi cobrado pela sociedade, a equipe da Divisão de Homicídios iniciou as investigações, veementemente, utilizando diversas técnicas e tivemos testemunhas que foram cruciais e trouxeram elementos de provas que realmente ligavam, pelo menos davam indícios fortes de envolvimento do ex-marido da esposa do Mário e dela. Então, representei pela prisão temporária (ao judiciário) por sugestão dos investigadores que foram a campo e o juiz deferiu”, disse há pouco, em entrevista coletiva, o delegado de Polícia Civil, Nilson Farias.
“Ela foi beneficiada financeiramente. Então, o que nós entendemos como um possível motivo do homicídio, fora que as investigações demonstrariam um possível relacionamento entre a esposa do Mário e o ex dela. Esse ex dela, chegou um momento, segundo elementos de provas das investigações, em que teria dado um prazo de 24 horas para que Mário deixasse a esposa, tendo em vista que ele entendia que a esposa ainda era dele. Por esse motivo, um crime passional”, emendou o delegado.
“Ele planejou e executou. A esposa por diversas vezes tentou ludibriar as investigações, tentou imputar a outras pessoas, inclusive pedindo para que terceiros fizessem denúncias anônimas para desfocar as investigações. Foram elementos que cada vez mais corroboraram em desfavor dela. Até o presente momento, ela está entrando com partícipe do crime do homicídio” apontou. Os suspeitos negam o crime. “As pessoas mentem, mas as evidências não”, finalizou o delegado.
Conforme Só Notícias já informou Mário foi atingido por pelo menos quatro tiros, quando estava no veículo no quintal de uma residência. Ele foi socorrido pelos bombeiros e faleceu, pouco depois, no hospital