Os dois adolescentes, de 17 anos, acusados de envolvimento no incêndio que destruiu quatro ônibus da prefeitura foram colocados em liberdade, esta manhã. De acordo com explicações da Polícia Civil, o motivo foi a falta de vagas para interná-los em centros socioeducativos do Estado. Os menores ficaram por cinco dias apreendidos na delegacia e neste período o delegado Walter de Melo fez a representação pela internação. Porém, como nenhuma vaga foi encontrada, ele teve que liberá-los, já que não poderiam ficar por mais tempo no local.
Conforme Só Notícias já informou, três ônibus do transporte escolar foram completamente destruídos e um da Secretaria municipal de Saúde parcialmente danificado ato de vandalismo, no dia 19. Os veículos estavam estacionados em um pátio da prefeitura, na região central, ao lado de outros 26 ônibus. Um dia depois, os dois menores foram pegos.
Ao delegado Pablo Borges Rigo, um dos adolescentes disse que colocou fogo nos ônibus em protesto por melhoria no Centro de Ressocialização, onde o pai e o irmão cumprem pena (crimes não revelados). Na apuração, os investigadores analisaram imagens captadas pelas câmeras de segurança de um posto de combustível na região e observaram dois suspeitos em uma Honda Titan vermelha comprando gasolina e armazenando em um galão. “Os dois pularam o muro, entraram em um ônibus pela janela, espalharam combustível e jogaram o galão fora. Isso ficou bem nítido na perícia, já que do lado de fora (no estacionamentos) eles riscaram o fósforo e atearam fogo”, disse o delegado na oportunidade.
O outro adolescente negou participação no crime.
(Fotos:Só Notícias/Bruno Bortolozo/arquivo)