O delegado Bruno Abreu e o comandante da Polícia Militar, major Jorge Almeida, falaram, agora há pouco, sobre a operação realizada no município que evitou o sequestro de um gerente de banco, seguido pelo roubo em uma agência e também o planejamento do assassinato de policiais. PM e Civil do município se uniram após a informação repassada pela Polícia Civil de Rondonópolis de que os crimes seriam praticados em Sorriso a mando de um detento do presídio da Mata Grande, de Rondonópolis.
Como os policiais não sabiam quem era o alvo, a saída foi colocar o maior número possível de viatura nas ruas para inibir os criminosos e a situação surtiu efeito. Esta madrugada, chegou a informação de que os bandidos teriam desistido do crime e que um deles estaria voltando para casa, em Cuiabá.
Diante disso, os policiais foram até a rodoviária e o encontraram embarcando. De imediato o suspeito ofereceu R$ 200 mil pela sua liberdade e para que a polícia facilitasse a ação da quadrilha em uma outra ocasião. Ao receber a negativa, ele tentou fugir, mas foi preso.
Posteriormente, ele levou os investigadores e os militares até a casa dos outros três envolvidos, entre eles uma mulher. Um dos homens detidos já estava com mandado de prisão por causa de um homicídio ocorrido em Sorriso. Todos foram presos e em seus celulares foram encontrados áudios com o planejamento de roubos, depois se organizariam para matar algum policial. O delegado acredita que por vingança pelas seguidas mortes ocorridas em Sinop e que os bandidos acham que foram ocasionadas pela polícia.
Por fim, nos áudios foi possível ouvir eles desistindo de agir em Sorriso pela grande quantidade de viaturas nas ruas e cogitando a possibilidade de cometer os crimes em Sinop.
O major Jorge Almeida afirmou que chegou a ir em todas as agências bancárias sorrisenses pedir aos gerentes que mudassem suas rotinas por conta dessa situação. Todos os suspeitos foram encaminhados à delegacia e devem responder em flagrante pelo crime de formação de quadrilha.