A Polícia Civil segue com as investigações dos homicídios ocorridos neste final de semana, no município. Conforme o delegado Bruno França, os dias foram marcados por muita violência, com quatro homicídios em menos de 48 horas. “Na sexta-feira, nós tivemos um homicídio já na avenida Tangará, com a São Francisco e uma tentativa, um homicídio que a gente já identificou, se tratando de um crime vinculado à guerra de organizações criminosas, já temos identificação do mandante e a polícia continua trabalhando para tentar identificar quem são os executores”.
“Outros três homicídios ocorreram no final de semana. Nós tivemos um num posto de gasolina, em que um traficante de Nova Ubiratã foi executado, o seu irmão já havia sido executado ano passado pelo mesmo motivo, o controle do tráfico de drogas. Ele já havia sido avisado pela polícia e viu que corria risco de vida, preferiu por não fugir da cidade e acabou sendo alvejado, a polícia já iniciou as investigações”, concluiu.
“Existe um outro homicídio cometido a golpe de faca, em que já foi identificado o autor, a polícia já está realizando o pedido de prisão preventiva, e se encontra agora trabalhando nas investigações preliminares do homicídio ocorrido domingo à noite, que tem características muito indicativas de tratar também de um crime vinculado à guerra de organizações criminosas que a gente está incurso na nossa cidade”, explicou o delegado.
Bruno esclarece que a Polícia Civil investiga ligação entre os casos envolvendo o crime organizado. “Os dois crimes têm indicativo de ser vinculados à guerra de organizações criminosas. São duas pessoas que eram procuradas pela mesma organização criminosa, multiplicidade de autores, assim como no caso do crime ocorrido no posto de gasolina, e a Polícia Civil acredita que seja possível relação entre os dois crimes, mas ainda não existem elementos de informação conclusivos nessa diretriz”.
“A guerra de organização criminosa, ela tem como plano de fundo principal o controle do tráfico varejista de drogas nas cidades de Sorriso e região, porém, como toda guerra de organizações, chega num ponto que o mero motivo de você não integrar uma, já te transforma num alvo, é aquele negócio de perseguir quem é diferente e esse povo acaba se matando aí por motivos fúteis ou até mesmo pela inexistência de motivo a não ser o mero fato de integrar a organização criminosa rival”, explicou o delegado.
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