Um homem foi preso no final de semana em Sorriso, suspeito de estuprar uma mulher de 26 anos, no alojamento de uma empresa no distrito de Caravágio. A delegada de Polícia Civil, Jéssica Assis, informou que o suspeito teria abordado a vítima horas antes.
“Na data anterior dos fatos ela saiu com colegas para ir jantar e se divertir em um bar. Ele foi abordada por um rapaz que ela conhecia só de fisionomia, porque ele não trabalha propriamente na empresa, prestava alguns serviços e trabalhava numa outra empresa. Ele chegou com uma abordagem, mostrou interesse e ela rejeitou muito educadamente. Ela disse que era casada, não estava com o marido ali, mas não tinha interesse porque era casada”, explicou.
“Na madrugada do dia seguinte, quando ela voltou para o alojamento, se deitou, depois se levantou para ir utilizar o banheiro e quando ela voltou para o alojamento ela se esqueceu de trancar as portas e esse malfeitor entrou munido de um objeto cortante, ameaçou ela e a estuprou”, acrescentou.
Conforme Jéssica, a mulher afirmou que o suspeito se trata do mesmo homem que havia a abordado anteriormente. “A vítima disse haver uma certa luminosidade entrando no alojamento, ela conseguiu reconhecer o suspeito sendo este individuo que a abordou no bar umas horas antes. Ela procurou a delegacia para o registro do boletim de ocorrência e realizar os exames periciais”.
A delegada também confirmou que a prisão do mesmo foi convertida para preventiva. “O núcleo da mulher foi até o alojamento para ser colhido as impressões papilares, material genético e que possa corroborar palavra da vítima e comprovar que se trata desse suspeito, mas diante do reconhecimento da vítima o procedimento flagrancial foi lavrado e o suspeito continua recolhido. Foi decretada a prisão preventiva dele na audiência de custódia”.
Jéssica destacou a importância da denúncia, além de cuidados que as empresas devem ter nos locais com sistema de monitoramento e vigilância. “É necessário mudança cultural, e essa mudança vai ser promovida, claro da nossa parte de punir e incentivando as vítimas a denunciar, mas a gente precisa que essas situações cesse. Enquanto essa cultura de estupro não mude, que os agressores tenham ciência, enquanto isso estiver acontecendo nós vamos punir”, concluiu.
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