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Sorriso: advogado de donos de creche nega acusações de maus-tratos

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Só Notícias( atualizada 13:56h - foto: Só Notícias/Lucas Torres )

O advogado William Puhl, que representa os donos de uma creche em Sorriso, presos semana passada, por ordem judicial, acusados de maus tratos com algumas crianças, rebateu hoje as acusações feitas para a Polícia Civil, que requereu as detenções.

“Trata-se de um inquérito policial que foi instaurado no ano de 2022, em setembro, onde apura os fatos de maus tratos tortura e castigo ocorridos no berçário. Teria se iniciado por meio de duas mães que teriam realizado denúncias, onde falavam que seus filhos teriam sofrido maus tratos nessa creche. Foram ouvidas algumas testemunhas que trabalhavam no berçário, bem como as duas mães foram apresentadas também algumas imagens onde havia algumas lesões nessas imagens e atribui que estas lesões teriam ocorrido dentro do berçário. Algumas testemunhas que trabalharam lá, uma delas mencionam que teria sido ameaçada, outras falam que tinham temor e falaram que tinha situações de maus tratos na creche.

“Só que, quando analisado com mais calma o procedimento, a genitora em alguns momentos ela não atribui diretamente a proprietária essa situação, ela fala que a filha fala que uma professora teria feito alguma coisa, inclusive, em uma dessas situações seria o aniversário da filha dela, que ela teria feito uma festinha lá no berçário e que uma amiguinha da filha dela, que participou teria visualizado uma situação lá no berçário, onde ela fala que uma professora teria agarrado um bebê e chacoalhado, alguma coisa nesse sentido e, depois foi atribuída essa situação a proprietária”, rebateu.

Ainda de acordo com o advogado, “a proprietária especificamente neste dia, passou mal no período da tarde, inclusive encaminhou um áudio no aplicativo de mensagens do genitor dessa criança específica, informando que ela não participaria porque estava mal, ou seja, ela não estava participando desse evento especificamente”. “Não é possível atribuir a ela esses fatos. Apesar que todos também desconhecem de situações de professores também que teriam feito qualquer situação de agressão contra crianças no estabelecimento”.

William Puhl também declarou que a “segunda mãe apresentou algumas imagens, porém essas imagens no ano de 2022, essa genitora encaminha essas fotos para a proprietária narrando uma situação diversa do que ela declarou em sede policial nesse ano, ela foi ouvida em fevereiro e mencionou que essas imagens seriam de lesões ocorridas dentro do berçário. Só que em fevereiro do ano passado, com relação a primeira imagem que é uma lesão de queimadura na mão, ela encaminha a proprietária onde ela relata que a criança teria encostado em algum bichinho na escola só que essa escola é onde a criança estuda de forma regular, não o berçário, até porque essa criança em específico ficava apenas no período matutino. Com relação a segunda imagem que foi encaminhada e consta nos áudios encaminhados por essa genitora, se trata de um arranhão na barriga, só que essa fotografia quem tirou foi a própria proprietária perguntando o que tinha acontecido”.

O advogado também expôs que a creche está “em pleno funcionamento há 5 anos, nesse tempo houve apenas esses dois relatos desses pais, inclusive com relação a uma das mães, há diversas mensagens enviadas por ela para a proprietária, onde ela agradece os cuidados que a proprietária tem com relação a filha dela, fala que eles cuidam muito bem, tem diversas mensagens nesse sentido. Causa um pouco de estranheza a menção de maus tratos, beliscão nesse sentido. Eu estive no imóvel, sábado, filmei o imóvel demonstrando onde foi verificado e também vamos apresentar ao judiciário, que no imóvel não tem nenhum quarto escuro destinado para essa finalidade. O que tem lá é uma sala ampla com janelas muito grandes, é uma casa colonial arejada e o que tem lá é um quadro de um metro de altura onde tem escrito cantinho do pensamento”, afirmou.

O advogado concluiu expondo que houve requerimento de fechamento da empresa mas o judiciário não autorizou e, em relação ao proprietário, “não há nenhuma menção de maus tratos com relação a ele, inclusive ele não ficava durante o dia no berçário. Ele tem uma empresa em outro ramo, ficava o dia todo fora”, “inclusive a proprietária também não exercia os cuidados diretos das crianças, importante a gente destacar isso, ela delegava isso as funcionárias. Cada funcionária era responsável por um grupo de crianças de determinada idade”, concluiu.

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