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Soldado é preso acusado de assalto em Mato Grosso

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Um soldado do 3º Batalhão da Polícia Militar foi preso na manhã de hoje, acusado de participar de um assalto ocorrido na semana passada na saída do shopping Pantanal, na avenida do CPA, em Cuiabá. Outro policial está sendo procurado acusado de ser cúmplice da ação criminosa. Ambos tiveram a prisão temporária (5 dias) expedidas pela juíza da 6ª Vara Criminal, Suzana Guimarães Ribeiro.

O secretário Carlos Brito ressaltou que o Governo do Estado não aceita qualquer tolerância e determinou a apuração e investigação dos fatos. “A Polícia Militar é uma instituição séria e a penalidade dentro do que determina a lei é fundamental em casos como este. Os demais profissionais da corporação e, principalmente, a sociedade precisam ser respeitados.”

O comandante geral da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho, frisou que a corporação não mede esforços para apurar desvio de condutas. Só no ano de 2007, foram sete expulsões.

A Agência de Inteligência da Polícia Militar e a Polícia Judiciária Civil, por meio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, estavam investigando a participação dos soldados. Por determinação da Justiça foram cumpridos na casa dos policiais mandados de busca e apreensão.

A moto de um dos acusados, uma Tornado vermelha, foi apreendida. Ela teria sido usada para abordar a vítima que saía de uma agência bancária do shopping carregando consigo R$ 28 mil. Na casa de um deles – que ainda se encontra foragido – foram encontradas cinco camisetas com emblema da Polícia Civil de Mato Grosso e também uma carteira com logotipo da polícia. Acredita-se que o material possa ter sido usado para a prática de outros crimes.

Ambos estão lotados no 3º Batalhão da Polícia Militar,subordinados ao Comando Regional I (Cuiabá) e, além de responderem a inquérito junto a Polícia Judiciária Civil sob acusação de roubo (artigo 157 do Código Penal Brasileiro), já são alvo de uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar. O procedimento é necessário para que as acusações sejam apuradas na esfera administrativa. Caso seja comprovada a participação na ação criminosa poderão ser expulsos da Corporação.

O soldado nega que tenha envolvimento no crime, mas foi reconhecido por uma das vítimas. Coronel Farias explicou que a arma usada no assalto, uma pistola ponto 40 só pode ser usadas por policiais.

O fato levantou suspeitas e a investigação teve início a partir daí. Ele citou ainda que a arma usada no assalto não pertence a PM já que nenhum dos militares supostamente envolvidos tinha autorização para portá-la após o horário de trabalho. “Mas um policial pode adquirir, de maneira particular a arma”.

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