O prazo para ser concluído o inquérito para apurar a causa da morte de Juliano Ferreira da Cruz, de 21 anos, em decorrência de um suposto espancamento por soldado, dia 2 de janeiro, foi prorrogado por mais 20 dias. O período inicial para a conclusão era de 40 dias, que terminou dia 18 deste mês. O motivo da prorrogação, segundo o capitão Fábio Mota, responsável pelas investigações, é pelo fato do médico que atendeu Juliano, no Pronto Atendimento, e mais duas pessoas, ainda não foram ouvidas. Mota disse, ao Só Notícias,que o médico está de férias e precisa aguardar para ouvi-lo e concluir o processo.
As oitivas das testemunhas de defesa e acusação começaram em 18 de janeiro, quando foram ouvidos o 2º tenente da PM Efraim Augusto Gonçalves e os soldados Sílvio Augusto Carvalho Carneiro e Wilson Egues dos Santos, responsáveis pela abordagem a Juliano e acusados, pela família, de espancamento. O tenente e os soldados acusados continuam afastados das ruas e desempenhando apenas atividades internas, desde o dia 7 de janeiro.
Juliano morreu por trauma violento, após ter ficado internado cinco dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Santos Antônio. O laudo médico apontou que a vitima tinha ferimentos diversos, esmagamento de órgãos e sofreu tentativa de estrangulamento.