A Polícia Civil de Sinop deve protocolar, hoje, na primeira vara criminal, o pedido de prorrogação da prisão temporária (30 dias) de Moacir Bachiega, acusado de matar a esposa, Rosilene da Silva Bachiega, 38 anos, no último dia 11 de outubro, em uma residência no Jardim Maringá 2. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique de Oliveira, o mandado atual expira dia 20.
“Nesse prazo foram ouvidas diversas testemunhas, tivemos que esperar ele se restabelecer para fazer o interrogatório, em 9 de novembro, que abriu novos argumentos para investigação e agora temos que confrontar essas informações e ouvir novas testemunhas”, explicou o delegado, ao Só Notícias. O interrogatório ocorreu em Colíder, onde Moacir estava internado e agora está preso.
De acordo com o delegado, em depoimento, Moacir disse que quem deu a primeira facada foi Rosilene. “Ele disse que depois da primeira facada, não se lembra mais de nada, não se lembra da dinâmica do fato”, disse Luiz Henrique. O motivo do crime, segundo as investigações, seria a separação do casal.
No interrogatório, Moacir teria afirmado também que a faca usada estava no local do crime (casa para onde a vítima se mudaria), no entanto, com as investigações, a polícia acredita que tenha sido levada até o local. O delegado aponta que após o interrogatório do acusado, novas testemunhas foram ouvidas, contrariando a versão apresentada por ele.
O laudo sobre a morte de Rosilene aponta que ela foi atingida por oito facadas, sendo que três foram em regiões vitais e também foi constatado que houve uma mordida no braço da vítima. Com os argumentos, Moacir será indiciado por homicídio qualificado já que o crime apresenta requintes de crueldade. “Conforme o depoimento de uma testemunha ocular, o acusado pegou a vítima por trás, dando uma gravata”, destacou o delegado.
No inquérito, deve ser incluso o laudo do hospital regional de Colíder, onde Moacir ficou internado após o crime. O assassinato ocorreu em 11 de outubro, em uma residência na rua Jasmim, no Jardim Maringá 2.