A maior cidade do Nortão deve fechar o ano com número menor de assassinatos. Segundo levantamento da Polícia Civil, em 2015, houve 52 homicídios dolosos, 46 a menos do que em 2014. E o índice de resolução dos crimes também foi alto, cerca de 71%. Para o investigador, Wilson Cândido de Souza, o resultado é muito relevante. “Sem contar os inquéritos concluídos e prisões realizadas referentes a inquéritos pretéritos. Contamos com apenas cinco policiais, mas eles são muito comprometidos e abnegados”, analisou, ao Só Notícias.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi responsável por solucionar também um latrocínio. Os outros três crimes, foram esclarecidos pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), sob a chefia do titular Marcelo Carvalho. Entre os casos estão os latrocínios do empresário Paulo Terão, do tenente coronel da Polícia Militar, Helton Vagner Martins, e do aposentado José Almindo Manica. Todos os suspeitos estão presos.
Este ano, houve, conforme dados da Seção de Estatística Criminal da Polícia Civil, cerca de 36 homicídios dolosos em Sinop apenas no primeiro semestre. No entanto, 15 mortes ficaram por esclarecer, de acordo com o relatório. No total, foram 52 tentativas de assassinato e 378 crimes de lesão corporal. Apenas um latrocínio foi registrado nos primeiros seis meses do ano.
De janeiro até agora, a Divisão de Homicídios e a Derf prenderam diversos acusados de homicídios, além de quadrilhas especializadas em roubos, furtos e outros crimes. No dia 27 de outubro, um homem foi detido acusado de cometer seis assassinatos em Sinop, em diferentes datas. Ele já foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e permanece no presídio Osvaldo Florentino Leite.