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Sinop: PMs acusados de agredir homem que morreu depõem e mantém versão

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O Comando de Policiamento da Área (CPA), de Sinop, iniciou ontem as oitivas do caso Juliano Ferreira da Cruz, 21 anos, morto em decorrência de um suposto espancamento praticado por policiais militares. De acordo com o responsável pelo inquérito, capitão Fábio Motta, os primeiros a serem ouvidos foram o 2º tenente da PM Efraim Augusto Gonçalves e os soldados Sílvio Augusto Carvalho Carneiro e Wilson Egues dos Santos. Motta detalhou que eles reafirmaram o que haviam dito em depoimento à Polícia Judiciária Civil, quando relataram que Juliano, mesmo algemado, tentou fugir por um lago, onde quase se afogou. Os PM’s apontaram que tiraram o rapaz da água e realizaram massagem cardiorespiratória. Acompanharam a oitiva um defensor e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Segundo o capitão, ainda não há data definida para a oitiva das testemunhas (defesa e acusação). “Estamos relacionando as testemunhas que foram arroladas ao processo, e, além disso, vamos definir uma data em que seja possível à OAB acompanhar os depoimentos”, frisou. 

O tenente e os soldados acusados estão  temporariamente afastados das atividades externas desde 7 de janeiro. Eles estão desempenhando serviços internos, por tempo indeterminado. O tenente e os dois soldados foram os responsáveis pela abordagem de Juliano no sábado, 2 de janeiro. O inquérito tem prazo inicial para ser concluído até 18 de fevereiro, quando fecham os 40 dias, no entanto, após esse período, a data pode ser estendida por mais 20 dias.

 

 

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