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Sinop: PM acusado de matar pedreiro a pancadas deve se apresentar hoje

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O soldado Evanildo Lopes, principal acusado de espancar e matar o pedreiro Tiago Rodrigues dos Santos, 22 anos, sábado, deve se apresentar hoje na delegacia municipal de Sinop. O advogado Adriano Bulhões disse, agora há pouco, que ele deve ir, em horário ainda não confirmado à delegacia para prestar esclarecimentos, embora exista um pedido da PM para apresentá-lo ao comando regional. Evanildo está próximo a Sinop, de acordo com Bulhões.

O advogado disse que o PM admitiu que agrediu o pedreiro, em uma sala na delegacia municipal, quando a vítima estava detida e algemada, por suspeita de estar com outras pessoas em um carro de onde teria sido feitos disparos contra o soldado, que estava a paisana, no sábado á noite.
“Procede o que consta no boletim de ocorrência. Eles (Evanildo e amigos) quase foram atingidos por um Pálio, teve que jogar o carro para fora da estrada e saiu uma pessoa do Palio e fez 6 disparos na direção de Evanildo, mas não o atingiu. Na delegacia, ele foi em cima da vítima, prensou ela na parede e não sabe se deu uma cabeçada, uma cotovelada ou outro golpe. Ele não imaginava que causaria a morte”, afirmou Bulhões, ao Só Notícias.

De acordo com o advogado, o soldado não tem certeza se Tiago seria o autor dos disparos. “Ninguém sabe até agora quem, dos 4 ocupantes do Pálio, atirou em direção de Evanildo”, acrescentou.

Bulhões acredita que o soldado possa ser indiciado por lesão seguida de morte. Se for por homicídio, ele deve ir a júri popular.

No boletim de ocorrência elaborado pelo aspirante PM Dallacqua, Evanildo é apontado como autor do “golpe” no pedreiro que foi encaminhado ao Pronto Atendimento, onde chegou com paradas cardiorespiratórias e morreu logo em seguida. Evanildo, que estava a paisana, fugiu após o crime.

Conforme Só Notícias já informou, a PM designou o capitão Kleber Franklin de Lima para presidir o inquérito militar que vai apurar a conduta do aspirante Dalaqua e do soldado Campos, que prenderam o pedreito Tiago e seu irmão, por serem suspeitos de terem feitos supostos disparos contra Evanildo. Não houve apreensão da suposta arma durante as prisões, no sábado, por volta das 22:50h.

A OAB também está acompanhando as investigações que apontarão se o pedreiro foi torturado antes de morrer, conforme algumas evidências, e se ele e o irmão eram inocentes. Tiago Santos não tinha antecedentes criminais, era casado e tinha um filho de 3 anos.

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