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Sinop: outro acusado de desvio milionário em empresa sinopense é colocado em liberdade

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Foi colocado em liberdade um dos cinco gerentes acusados de integrar uma organização criminosa que causou prejuízos de R$ 15 milhões a uma empresa de Sinop que atua no ramo de fabricação e exportação de metal. Consta no processo que a decisão foi da 2ª Vara Criminal e está em segredo de justiça. O réu, que estava no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, já foi colocado em liberdade. Ele era representante comercial da empresa em Tangará da Serra.

Além dele, já foram soltos outros suspeitos de envolvimento no crime. Preso no dia 8 de maio pela Polícia Civil, um outro gerente da empresa, Silvio Cézar Borges Modesto, conseguiu, ainda no mês passado, um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e foi colocado em liberdade. O relator  foi o desembargador Orlando de Almeida Perri, da 1ª Câmara Criminal, e foi concedido por unanimidade.

Antes, no início de maio, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou a soltura com imposição de medidas cautelares (pagamento de fiança) de Fernando Rodrigues e Marcos da Silva. Ambos também eram gerentes da empresa. Os desembargadores acataram a tese da defesa de que a prisão dos suspeitos não era mais necessária.

A operação indiciou 22 pessoas nas cidades de Sorriso, Sinop, Alta Floresta, Tangará da Serra e Rondonópolis. A Polícia Civil informou que os suspeitos alvos da Operação Confidere são investigados por crimes como organização criminosa, furto, lavagem de dinheiro, falsa identidade, falsidade ideológica, receptação e sonegação fiscal. Eles já foram inclusive denunciados pelo Ministério Público Estadual.

As investigações começaram em janeiro deste ano após denúncia da empresa sediada em Sinop, por suspeita de prejuízo avaliado em R$ 15 milhões, de que gerentes de alta confiança do estabelecimento estariam desviando materiais, por meio do cancelamento de notas fiscais, fazendo parecer que o material comercializado não tivesse saído do depósito. A polícia solicitou o sequestro de bens da organização criminosa, na ordem de R$ 7 milhões em móveis e imóveis. Durante as buscas efetuadas na operação Confidere foram apreendidos veículos de luxo, como motocicletas e automóveis. 

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