A Polícia Civil de Sinop vai aguardar o cumprimento das cartas precatórias, pela Justiça de Goiás e Minas Gerais, para prosseguir as investigações do desaparecimento do piloto Cleverson de Souza. O delegado Richard Damasceno solicitou o depoimento de algumas pessoas que mantiveram contato telefônico com o piloto e foram identificadas com a quebra de sigilo, um dia antes do desaparecimento, em janeiro. O inquérito policial foi prorrogado, mas ainda não há prazo para conclusão. “Temos que aguardar o cumprimento das cartas precatórias, mas não há prazo certo”, acrescentou Damasceno.
Cleverson pilotava o avião monomotor prefixo NT-PT, de propriedade do empresário Jocemar Petroski, de Sinop. Ele decolou em Tangará da Serra e deveria pousar em Sinop cerca de duas horas depois, mas não foi mais localizado e não manteve contato com a família.
Algumas hipóteses são trabalhadas pela polícia, como o roubo da aeronave, ou queda, em outra rota, já que no percurso previsto Sinop-Tangará da Serra não foi encontrado. Conforme Só Notícias já informou, a FAB – Força Aérea Brasileira – sobrevoou por três dias a região e não encontrou nada.
A polícia contou como quase certa a mudança de rota pelo piloto. Testemunhas viram ele carregando combustível de reserva na aeronave, o que fortaleceu as suspeitas.
Cleverson pilotava há poucos meses.