O delegado municipal de Polícia Civil, Joacir Batista dos Reis, ainda aguarda o relatório final com as informações sobre a quebra do sigilo telefônico requerida durante a investigação da morte do operador de máquinas Juarez Rodrigues, 26 anos, em outubro do ano passado, para concluir o inquérito. De acordo com o delegado, a polícia já teve acesso aos dados, no entanto, o relatório final é necessário para também ser enviado para o judiciário. O departamento de inteligência da polícia, em Cuiabá, é a encarregado de enviar o relatório.
Ainda segundo Joacir, os policiais militares cabo César Fernandes Ventura e o soldado José Paulo Silva Sousa, são mantidos como principais investigados pela morte. Ambos, conforme Só Notícias informou, ficaram presos no final do ano por ordem judicial, para facilitar nas investigações policiais.
O corpo do operador de máquinas foi encontrado no dia 23 de outubro (pouco tempo após seu desaparecimento), decapitado e enterrado às margens do rio Nandico ( cerca de 40 km de Sinop). Conforme Só Notícias informou, familiares seguiram alguns sinais de sangue e chegaram a um local onde havia cal, a terra estava fofa e descobriram a cova. Equipes dos bombeiros e policiais estiveram no rio tentando localizar a cabeça da vítima.
Ele era solteiro e trabalhava como operador de máquinas. Estava em um bar e a polícia foi acionada por suposto desentendimento da vítima com o dono. Depois que os militares estiveram no local, a vítima não foi mais vista.
Os soldados investigados negam qualquer envolvimento na execução de Juarez. Eles argumentam que fizeram a detenção do acusado e descartaram que tivessem agido com violência.