O homem de 46 anos preso, ontem à tarde, no aeroporto presidente João Figueiredo, já foi transferido ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. De acordo com o delegado, Marcelo Carvalho, é investigada a participação de outros três envolvidos, no entanto, não informou de onde eles seriam. Os prejuízos também estão sendo contabilizados.
“Imagens do circuito interno de uma agência bancária, que mostram a ação de um suspeito em dezembro do ano passado, instalando um equipamento que se chama chupa-cabra e furta senhas de cartões e crédito de clientes, já estão sendo analisadas. Pode ser o mesmo bandido ou integrante da mesma quadrilha”, explicou Carvalho.
Conforme Só Notícias já informou, ele estaria aplicando os golpes há cerca de dez dias. A polícia apurou que o suspeito havia depositado na conta de um familiar cerca de R$ 3 mil. O ladrão se preparava para embarcar quando foi preso. "Estava com cerca de R$ 119 e duas ferramentas que usava para adulterar os caixas. Vimos imagens das câmeras e estávamos com as descrições dele. Ele estava sendo procurado em hotéis e fomos avisados por uma agência onde ele esteve hoje [domingo] aplicando golpe e descobrimos que estava se preparando para a deixar a cidade", explicou, ao Só Notícias, o aspirante a oficial da PM, Luiz Felipe Bolzan. "Ele não quis mais dar mais detalhes mas disse que mora em Brasília e atuava sozinho".
O crime funcionava da seguinte maneira. Ele abria o compartimento por onde saem as cédulas, fazia a adulteração e aplicava a cola. Ele ficava na agência se passando por cliente e 'monitorava' as pessoas. Quando os clientes faziam saque, não saía toda a quantia solicitada e que era debitada em suas contas. Uma parte ficava presa pela cola. Quando os clientes saíam da agência, ele abria o compartimento e pegava o dinheiro.