O montante gasto na campanha eleitoral pela coligação de Juarez Costa (PMDB) e de Dilceu Dal Bosco (DEM) ficaram bem abaixo dos R$ 2 milhões, estimados para a justiça eleitoral, por cada uma. O prefeito reeleito declarou ter arrecadado pouco mais de R$ 1,1 milhão e gasto R$ 971,5 mil. Já o adversário apontou ter arrecadado R$ 620,6 mil e gasto R$ 570,6 mil.
Os números fazem parte das prestações de contas finais dos candidatos e que foram enviadas para a Justiça Eleitoral no início desta semana. De acordo com os documentos, o principal doador na campanha de Juarez foi o próprio comitê, com a transferência de aproximadamente R$ 479 mil no decorrer do processo. Uma empresa também se destacou com doação de R$ 174,3 mil. Há ainda outras doações de advogados, empresários, políticos e pessoas físicas.
Os principais gastos da campanha de Juarez foram com combustíveis e lubrificantes. Há ainda despesas com pessoal, publicidade por materiais impressos, estandartes e faixas e outros tipos.
Já na campanha de Dilceu, o principal doador foi o empresário e presidente do PSD no município, Roberto Dorner, com R$ 200 mil. O próprio candidato também contribuiu com cerca de R$ 198,6 mil. Há ainda a doação de R$ 85 mil feita por uma empresa, além de doações de empresários, advogados e outros.
Dal Bosco declarou à Justiça Eleitoral que as despesas alcançaram R$ 570,6 mil, sendo grande parte proveniente de gastos com pessoal. Foram declarados, também, gastos com telefone, materiais publicitários, produções de jingles, vinhetas e slogans, materiais publicitários e outros.
O prazo para candidatos que terminaram as participações nas eleições no primeiro turno (7 de outubro) prestassem contas encerrou na última terça (6), mesma data válida para os comitês. Caso o candidato não tenha apresentado as contas eleitorais, não poderá obter a certidão de quitação eleitoral e, em consequência, ficará impedido de obter o registro de candidatura para a próxima eleição.
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