Quem passa pela avenida das Itaúbas, na área central de Sinop, poderá ver um painel de cores vivas cobrando justiça em relação ao assassinato do empresário e fazendeiro Vanderlei Fialho Sotti, ocorrido no dia 3 de julho do ano passado. Nele, apontam que familiares e amigos ainda estão aguardando respostas sobre as investigações, além de questionar também se o crime ficará impune. Há outros paineis em outras localidades do município.
“A investigação está ocorrendo, existe suspeito de mando, porém é necessário provas para confirmação”, explicou ao Só Notícias o delegado Braulio Junqueira, que assumiu o inquérito em janeiro deste ano. O caso, que inicialmente cogitou-se latrocínio, está sendo investigado como execução. “É execução. A polícia não tem dúvida disso”, destacou.
Conforme Braulio, a investigação está sendo organizada. “De julho até janeiro pouca coisa foi feita. Comecei a colocar em ordem, ouvir pessoas que não tinham sido ouvidas. Começamos a trabalhar agora. No calor do momento se perdeu oportunidades, passado seis ou sete meses fica mais complicado”, apontou.
“Estou fazendo o possível em relação a esse crime, mas existe uma centena de homicídios que temos que investigar. Infelizmente não se pode dar atenção apenas a esse. Desde que assumi, mais de 20 homicídio foram resolvidos”, enfatizou Junqueira.
Conforme Só Notícias informou, o empresário foi encontrado morto, a tiros, no dia 3 de julho, na casa onde residia, localizada na rua das Hortências (proximidades da Catedral). Na ocasião, ele estaria sozinho e policiais informaram não encontrar sinais de luta. Vanderlei tinha 43 anos e era considerado pioneiro no setor de comercialização de insumos e demais produtos agrícolas em Sinop. Era casado e tinha três filhos.