Uma equipe, formada por mergulhador do Corpo de Bombeiros, e investigadores da Polícia Civil fez, esta tarde, no rio Nandico (40 km de Sinop) buscas para tentar localizar a cabeça de Juarez Rodrigues, 26 anos, brutalmente assassinado, há poucos dias. Mas não encontraram. O corpo, conforme Só Notícias informou em primeira mão, foi enterrado próximo ao rio. Os investigadores suspeitam que a cabeça tenha sido jogada no Nandico para, em caso do corpo ser encontrado, houvesse dificuldade para ser feita a identificação.
Juarez desapareceu há cerca de uma semana, em Santa Carmem (35 km de Sinop). O corpo foi encontrado no sábado à tarde, por familiares, próximo a ponte do rio – cerca de 200 metros da br-163. Na sexta-feira, foi encontrado a primeira pista: sinais de sangue foram identificados nas proximidades do local onde o corpo estava enterrado. Irmãos seguiram os sinais e chegaram a um determinado ponto onde havia cal e a terra estava fofa. Cavaram e encontram o corpo, reconhecido por alguns sinais. Era solteiro e trabalhava como operador de máquinas.
O cabo Cesar Fernandes Ventura e o soldado José Paulo Silva e Souza, que estão presos administrativamente em Sinop, são investigados no caso de desaparecimento do operador. Ambos iriam prestar esclarecimentos esta tarde, para a Polícia Civil no inquérito. Mas, agora há pouco, a Civil confirmou que foi transferido para amanhã e o motivo ainda não foi informado.
Hoje, na TV Cidade, uma irmã de Juarez disse que ele teria, há algum tempo, se envolvido em uma discussão com policiais militares e, supostamente, desferido um soco em um deles. A versão que pode ter ocorrido vingança também deve ser investigada pelo delegado Joacir Batista, que preside o inquérito policial.
(Atualizada às 17:18h)