Vereadores, oficiais da PM, integrantes da Polícia Civil, representantes de escolas, conselhos e empresários reuniram-se, esta tardepor quase três horas, para discutir o vandalismo praticado por alguns jovens que frequentam a avenida Júlio Campos – a principal da cidade- aos sábados e domingos à noite. Os empresários voltaram a expor atos de vandalismo, sujeira e danos causadas em fachadas e vitrines por alguns grupos que acabaram ficam bebendo e fumando. A falta de opções de diversão para os jovens, que acabam se reunindo ao longo da via nos finais de semana, foi consenso entre os participantes que apresentaram sugestões para amenizar a situação. Entre as propostas estão a realização de atividades esportivas e culturais.
Outra sugestão apresentada foi a de fechar a avenida Júlio Campos para tráfego de veículos nos finais de semana (sábado à tarde e domingo) e nos feriados. A ideia é acabar com o som alto nos veículos, uma prática frequente e que tem tirado o sossego de quem mora na avenida. Para atender os jovens que costumam escutar som alto, a sugestão foi disponibilizar espaços como estacionamento do estádio, por exemplo.
O comandante do Comando Regional III, tenente coronel Celso Henrique Souza Barbosa, ouviu os pedidos e lembrou que apesar do pouco efetivo, a polícia tem intensificado as fiscalizações na avenida nos finais de semana e assegurou que elas irão continuar. “Vamos fazer com que as leis sejam cumpridas e coibir as práticas ilegais”, assegurou.
“Estamos no nosso limite (falta de pessoal), de mãos atadas e ainda temos que deslocar policiais daqui para atender delegacias da região”, lamentou a delegada regional Maria Antonia Soares fazendo uma referência à dificuldade da Polícia Civil.
Apesar dos debates, nada ficou decidido. Conforme o presidente da câmara, Dalton Martini, o próximo passo agora é levar a situação ao prefeito Juarez Costa e decidir uma solução para o problema. “Todas essas sugestões que são de grande valia e podem amenizar a situação nós vamos levar para o prefeito e decidir o que fazer. O que não pode é que essa situação continue onde os empresários estão tendo prejuízos e os jovens não estão tendo opção de lazer”, disse.
No mês passado, empresários buscaram o apoio da câmara para acabar com as ações de jovens. A reclamação dos empresários é quanto a sujeira deixada ao longo da avenida, queima de calçadas (deck), pichação, entre outras ações.