Sinop deve receber reforço no efetivo da Polícia Militar em breve. O comandante geral da PM de Mato Grosso, Nerci Adriano Denardi, afirmou que mais 1,2 mil soldados devem ser colocados na ruas do Estado, até o próximo ano, sendo parte para o município. O posicionamento foi repassado em reunião da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) com os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Baiano Filho (PMDB). A entidade cobrou mais segurança diante dos furtos, roubos e latrocínios registrados recentemente, principalmente contra empresários. Também foi cobrado o melhoramento na estrutura de trabalho dos policiais, como mais viaturas, armamento e também equipamentos básicos.
Diante do alto índice de envolvimento de adolescente nos crimes, um representante da empresa que está à frente das obras do Centro de Ressocialização para Menores, provisório, no centro, informou que a unidade deve ser entregue na sexta-feira (5). Posteriormente deve ser dado início ao recrutamento dos funcionários que vão trabalhar da unidade. A expectativa é que as atividades comecem no mês que vem.
Dilmar disse, por meio de assessoria, que “infelizmente o governo não está cumprindo com seu papel. Em 2011, a Assembleia criou o fundo de segurança para dar um aporte financeiro a mais para o governo melhorar a segurança o que não foi feito até agora, realmente algumas providências imediatas tem que ser tomadas, nós vamos cobrar e lembramos que é importante os empresários de todo estado estarem unidos neste tema”.
O vice-presidente da CDL, Alessandro Chimiti, afirmou que “a insegurança não é um assunto novo em nossas reivindicações e sabemos que esta não é a última reunião que teremos mas queremos deixar claro que somos incansáveis e se necessário for, iremos a Cuiabá em caravana para cobrar do governador a omissão que tem acontecido em Sinop”.
Antes da reunião com os deputados, a diretoria da CDL já havia se reunido com o major Gildásio Alves da Silva, comandante de Policiamento de Sinop, que mostrou a situação da corporação e os resultados que a polícia tem apresentado mesmo com efetivo reduzido e estrutura sucateada.