Os investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos recuperaram, esta tarde, o Toyota Corolla prata, no bairro Jardim Paulista. O veículo havia sido negociado através das redes sociais por R$ 36,5 mil, mas o proprietário não recebeu o valor combinado. Um homem que estava com o carro acabou preso, mas pagou fiança e foi liberado.
De acordo com a vítima, ela havia postado o carro para venda na rede social e uma mulher entrou em contato solicitando a compra. A estelionatária apontou que passaria o automóvel em pagamento de uma dívida de apartamento em Sorriso. “Marcou um local em Sinop, e me explicou que o proprietário do imóvel que ela mora e que estava devendo me procuraria para ver o carro. Até então tudo certo, encontrei essa pessoa no dia seguinte, mostrei o automóvel e ela se interessou”, explicou, em entrevista coletiva, a vítima que preferiu não se identificar.
“Ela (estelionatária) estava falando comigo o tempo todo, e disse para eu ir até o cartório e transferir o carro para essa possível pessoa que ela estava devendo. Disse ainda que quando eu estivesse no cartório ela já me transferiria o dinheiro. Estávamos lá, eu e essa pessoa que ela devia (que acabou presa hoje), e por volta das 10h10 a mulher fez a transação e me enviou o comprovante. A partir de então eu acabei transferindo os documentos, porém o dinheiro não caiu na conta”, acrescentou.
Ainda de acordo com o proprietário, em seguida ele entrou em contato com o banco. “Informaram que a transferência era válida, mas o banco tinha até 24 horas para o dinheiro cair na minha conta. Então eu fiquei em posse do veículo, com a outra parte rodando na cidade, das 10h até às 15h30 esperando o dinheiro cair. Mesmo não caindo, entreguei o carro e depois percebi que era golpe, quando a mulher desapareceu”, destacou.
O homem que estava com o carro hoje também chegou a alegar aos policiais que foi vítima da suspeita que fez a ‘mediação’ da venda e apontou não ter participação no golpe.
Agora, as investigações devem continuar para identificar e localizar a suspeita que conduziu as negociações.