O delegado Carlos Eduardo disse, esta manhã, em entrevista ao Só Notícias, que mesmo após a apresentação espontânea de João Martins Junior, 24 anos, que confessou ter assassinado Elcio Roldão, 38 anos, nos sábado à noite, na avenida Júlio Campos, no centro, as investigações ainda continuam. Agora, o trabalho se concentra na localização da arma utilizada no crime e também na possibilidade de um comparsa ter ajudado João. Por enquanto, o acusado responde ao crime em liberdade, mas o delegado não descartou pedir a prisão dele.
Ao delegado, responsável pelo caso, o acusado disse ter jogado o revólver calibre 38 em um rio, após praticar o homicídio. No entanto, Carlos Eduardo afirmou que diligências ainda estão sendo realizadas a procura da arma. Já com relação a um comparsa ter ajudado, nada foi revelado. Mas o delegado não descarta esta hipótese.
Conforme Só Notícias já informou, João confessou que atirou em Elcio, pois estava sendo ameaçado. A acusação dele ainda está sendo investigada pela Polícia Civil. “Eu acabei com a vida dele e ele com a minha”, disse, em entrevista à TV Cidade.
A versão é de que a ameaça teria ocorrido no começo de janeiro, quando supostamente a vítima teria batido na esposa e Junior foi intervir e acabou golpeando Elcio na cabeça. Junior alega que a vítima teria lhe ameaçado. No sábado, ele avistou Elcio e fez os disparos.
Junior detalhou que havia sido ameaçado, mas não apontou os motivos e resolveu “antecipar” o acerto de contas com Roldão. O assassino confesso disse também que, após cometer o crime, foi a Cuiabá, de ônibus, e jogou a arma “no rio Verde”.
O acusado já sofreu tentativa de homicídio, em 2010, em Sinop. Ele foi golpeado no pescoço.
Conforme Só Notícias já informou, Elcio foi executado a tiros, quando dirigia seu Corolla cinza, sábado à noite, no centro da cidade. Ele estava com uma mulher, que não foi atingida.