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Sinop: delegado confirma que envolvido em chacina ficou em “silêncio” em depoimento; polícia procura pistola

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (atualizada 14h40 24/02 - foto: Só Notícias/Ana Dhein e Fernando Itamir/Sinop Urgente)

O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Bráulio Junqueira, confirmou ao Só Notícias, que Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, permaneceu em silêncio e não respondeu os questionamentos durante o interrogatório, ontem, após ser preso. Ele é um dos autores da chacina que resultou na morte de sete pessoas, na última terça-feira (21), na rua Diamante, no bairro Jardim Lisboa. A secretaria estadual de Segurança Pública confirmou, há pouco, que o acusado deu entrada na Penitenciária Central do Estado-PCE, em Cuiabá no início da tarde desta sexta-feira (24) e está em cela individual do Raio 8, separado dos demais. A ação ocorreu após decisão judicial

Ainda ontem, os policiais civis juntamente com o acusado fizeram diligências na zona rural, em uma região de alagado, pouco mais de 50 quilômetros de Sinop, para buscas de uma pistola que estaria registrada em seu nome. Além da equipe da Polícia Civil, mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram buscas, mas o armamento não foi localizado  

Segundo Bráulio, a pistola não estaria envolvida no crime. “Ela não possui ligamento com o crime, ele tinha uma pistola registrada no nome dele, que ele alegou que jogou fora essa arma, e a gente queria para tirar de circulação”, detalhou. 

Conforme Só Notícias já informou, o comparsa de Edgar na chacina, Ezequias Souza Ribeiro, 27, foi morto no dia seguinte, em confronto com a Polícia Militar e o Bope. Ele chegou a ser socorrido pelos próprios policiais ao hospital regional, mas não resistiu aos ferimentos. 

De acordo com Bráulio, para imprensa após a prisão do acusado, o inquérito policial será finalizado e encaminhado ao judiciário. “Ele vai responder por homícidio qualificado, são sete homicídios, informalmente já confessou, não tem como negar. Ele apresentou a versão dele em off para gente, mas vai responder por sete homicídios e todos eles qualificados. O mais importante é que o caso está resolvido, os autores estão identificados, um veio a óbito em troca de tiros com a Polícia Militar e o Edgar agora se apresentou. O trabalho da Polícia Civil está encerrado nesse caso”, explicou. 

O caso: os crimes ocorreram após partida de sinuca no bar, com aposta de dinheiro. Os dois autores cometeram as execuções à queima roupa nas sete pessoas e fugiram. Foram assassinados Elizeu Santos da Silva, 47 anos, Orisberto Pereira Sousa, 38 anos, Adriano Balbinote, 46, José Ramos Tenório, 48, o dono do bar Maciel Bruno de Andrade Costa, 35, Getúlio Rodrigues Frazão Junior, 36, e sua filha, de 12 anos. 

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