O delegado Bráulio Junqueira disse, ao Só Notícias, que devem ser analisadas as demandas e as condições de atendimento para que a Delegacia Especializada da Mulher realmente saia do papel e funcione de fato no município. Para isso, ele apontou ser necessário o aumento do efetivo policial. A atual estrutura da Polícia Civil do município conta com quatro delegados, 21 investigadores e 11 escrivães.
Com a nova unidade, seriam necessários mais quatro investigadores, uma delegada, quatro escrivães, além de novas viaturas. Outra implicação, segundo Junqueira, é de que não haveria espaço suficiente para ciar a unidade na atual delegacia municipal. Desta forma, o governo teria que procurar um novo local para oferecer as condições mínimas exigidas para a instalação da delegacia.
Conforme Só Notícias já informou, a diretoria da Polícia Civil apontou que a Delegacia Especializada da Mulher pode entrar em funcionamento dentro de um ano. Período do convênio entre os governos federal e estadual, somando cerca de R$ 2 milhões para aparelhamento das cinco unidades do Estado, que deve ser executado. A criação dela foi aprovada ano passado, 24 anos após a primeira sediada em Cuiabá.
As outras delegacias no Estado funcionam em Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Cáceres e Barra do Garças. Com os convênios todas a unidades, incluindo Sinop, vão receber armários, cadeiras, mesas, longarinas, poltronas, cofres, estantes, câmeras fotográficas, aparelhos de ar condicionado, fogão, geladeira, impressoras, projetores multimídia, tablet, veículos, entre outros.
A ação é parceria do Ministério da Justiça com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), por meio do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.