O Comando Regional da Polícia Militar de Sinop recebeu apenas três armas (calibre 635, espingarda e artesanal) na campanha do desarmamento, lançada no Estado, em outubro do ano passado, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. A “tímida” adesão foi apresentada em coletiva, esta manhã, pelo tenente coronel Celso Henrique Souza Barboza, responsável pelo setor, que reforçou a manutenção da campanha por tempo indeterminado.
As pessoas que entregarem suas armas poderão ser indenizadas entre R$ 100 a R$ 300, dependendo do tipo de armamento, além de não terem informações ou outros dados relativos a sua identidade divulgados. “Existe uma informação necessária, até para o próprio Ministério da Justiça [para controle], mas que será tratada com a devida reserva para que não seja noticiada em um segmento que não seja a Polícia Militar”, explicou o tenente.
Ele afirmou que a arma entregue é encaminhada inicialmente ao Centro de Apoio Logístico da Polícia Militar, sediado em Cuiabá. “E, posteriormente, será devidamente recambiada para o Exército Brasileiro, aqui no caso, o Comando da 13ª Brigada em Cuiabá”, acrescentou.
O tenente declarou que a campanha enaltece para que as pessoas se desarmem “uma vez, como é noticiado em vários órgãos de imprensa, qualquer tipo de reação, por parte da população traz um prejuízo para si”, disse, ao afirmar que mais informações podem ser obtidas por meio do www.entreguesuaarma.gov.br ou junto aos quartéis da Polícia Militar. Polícias Federal e Civil também são pontos de entrega.
Antes do governo lançar a campanha no Estado, o Ministério da Justiça já havia lançado, em maio, a nacional. Um balanço apontou que até dezembro, 453 armas haviam sido entregues em Mato Grosso, figurando a 11ª colocação no país.