O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) divulgaram nota, esta tarde, cobrando esclarecimentos das autoridades competentes diante da morte do jornalista Auro Ida, há um mês “sem que tenha sido dada qualquer resposta para esse bárbaro crime” e “assim como toda a sociedade, aguardam uma solução principalmente porque crimes como esse têm aumentado a sensação de impunidade em Mato Grosso”.
O jornalista foi executado a tiros (um deles na boca), em um bairro de Cuiabá. Inicialmente, a polícia apontou que o crime seria passional, mas passou a investigar também se tem relação com a atividade profissional de Auro, que foi um dos principais profissionais de imprensa do Estado. As investigações do caso estão sob segredo de justiça.
“Não podemos nos acomodar diante de fatos como esse. Por isso, o Sindjor e a OAB não vão se calar e vêm a público reafirmar que continuam esperando a punição dos culpados”, aponta a nota. As duas entidades apontam ainda que “a expectativa (em descobrir o autor e se há mandante) aumenta ainda mais porque, após provocação do Sindicato e da Ordem dos Advogados do Brasil a Polícia Federal se dispôs a contribuir com as investigações da Secretaria de Estado de Segurança Pública”.
Até agora, ninguém foi preso. A única testemunha do crime e a jovem que estaria namorando com o jornalista, no carro, quando o bandido chegou e descarregou uma pistola.
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