O presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso, Paulo Vinicius Barros de Assis, avaliou como “vergonhosa” a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento para a categoria, ontem. “É de 15,8% em três anos. Isso não vai repor as perdas inflacionárias que estão atingindo, em média, 5%. Não queremos reajuste, queremos recuperar as perdas inflacionárias dos últimos anos”, disse, ao Só Notícias.
Com a rejeição da categoria, uma nova reunião com representantes do Governo Federal está marcada para ocorrer na segunda-feira (27), em Brasília. Enquanto isso, a greve continua e apenas os serviços essenciais (como atendimento em acidentes) serão mantidos.
A categoria reivindica, também, o reconhecimento do nível superior e reestruturação de cargos; manutenção da aposentadoria especial (arquivamento do PLP 554/10); reestruturação do órgão; aumento do efetivo (em 1990 eram 10 mil PRFs em todo o país, hoje, o órgão aponta 9,1 mil); concurso para a área administrativa; adicional noturno, de insalubridade e de fronteira; aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte.
Conforme Só Notícias informou, apenas 30% do efetivo está sendo mantido durante a mobilização que começou na terça-feira (21). Trabalhos como combate ao tráfico de drogas, roubos, furtos, crimes ambientais e de exploração sexual, além de fiscalização de trânsito estão suspensos.
A greve é nacional e teria adesão de 70% dos 9 mil policiais. Em Mato Grosso são aproximadamente 450.