O investigadores de polícia e agentes prisionais de Mato Grosso continuam conversando e procurando ferramentas para conseguir o reajuste de salário cobrado pela categoria há dois anos. O sindicato marcou assembléia extraordinária para segunda-feira, às 16h, em Cuiabá, e não está descartada deliberação sobre greve geral.
A tabela do reajuste cobrado foi mais uma vez encaminhada ao governo do Estado. A remuneração dos policiais e carcereiros é dividida em quatro níveis e dez faixas, com o salário inicial atual fixado em R$ 1.486. Os critérios usados para mudanças de níveis são merecimento e tempo de serviço na polícia.
As últimas tentativas de aumento do salário inicial de R$ 1,4 mil para R$ 2,3 mil não surtiram efeito. O movimento pelo reajuste já dura pelo menos dois anos e, este ano, houve paralisação de três dias, greve de uma semana decretada ilegal pela justiça, apresentação de tabela demonstrativa dos salários de policiais de todo Brasil ao secretário de Segurança, Diógenes Curado e recusa dos sindicalistas da proposta do governo.