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Silvério deixa presidência do TJ e reconhece falta de juízes no Estado

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O desembargador José Silvério Gomes disse hoje que deixou a presidência do Tribunal de Justiça com a sensação de dever cumprido. Lembrou que assumiu a corte com a crise de imagem, ano passado, (por conta do asfastamento de desembargadores que foram acusados de receber de forma irregular créditos do tribunal) e reafirmou a necessidade de divulgação das ações positivas como forma de resgatar a credibilidade da Justiça Estadual perante a opinião pública.

Prestes a completar 30 anos de magistratura, o ex-presidente ressaltou que um dos maiores problemas verificados na administração foi a falta de juízes e servidores. Para preencher as vagas de magistrados, o desembargador lembrou os esforços no sentido de concluir o concurso público para ingresso na carreira da magistratura, que já está em adiantado estágio e selecionará 43 juízes substitutos para o Poder Judiciário Estadual. Quanto aos servidores, salientou que foi determinada a prorrogação, por mais dois anos, da validade do concurso para provimento de cargos da Justiça Estadual, que seria encerrado em 21 de outubro de 2010.

Silvério enfatizou que a falta de pessoal também afetou o Tribunal de Justiça que, em 2010, teve reduzido o número de julgadores. O problema foi contornado com a alta produtividade dos demais desembargadores em 2010, sendo que esse esforço conjunto resultou em 97% dos processos distribuídos julgados no mesmo ano.

Aos presentes à solenidade, o ex-presidente salientou os avanços obtidos durante a sua gestão, entre as quais, redução de gastos, reequilíbrio das contas, implantação do programa Malote Digital, que reduziu os custos com postagem, dentre outros.

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