Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande recuperaram 60 cabeças de gado furtadas de duas fazendas. Dois homens foram detidos, um deles autuado em flagrante por receptação. Dos animais recuperados 26 pertencem a uma fazenda de Jangada (75 quilômetros de Cuiabá). Outras 34 cabeças de gado são de outra fazenda que fica entre os municípios de São José do Rio Claro e Nova Maringá.
Segundo o delegado Marcel Gomes de Oliveira, responsável pelo caso, um dos suspeitos, de 36 anos, confessou o crime de furto qualificado, ocorridos nos meses julho e agosto, motivo pelo qual foi interrogado e em seguida liberado, por não ter sido flagrante.
O segundo suspeito, de 46 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de receptação de animal. A prisão dele ocorreu após averiguação de denúncias, em uma fazenda, na região do Lago do Manso.
No local, em buscas, não foi encontrada nenhuma cabeça de gado do roubo ocorrido no assentamento Sadia 1, no dia 3. Porém, os policiais identificaram um caminhão Mercedes-Benz 1113 amarelo, que após checagem foi descoberto estar sendo usando para o transporte de gado roubado de propriedades de Várzea Grande e outros municípios.
O dono da fazenda no Manso informou aos policiais que o caminhão havia sido deixado lá por um homem, com várias cabeças de gado (vacas, bezerros e novilhas). O gado foi vistoriado e constatado que pertence a propriedade furtada no dia 22 de agosto, em Jangada, de onde foram levadas 38 cabeças de gado, sendo 31 bezerros raça Aberdin, 5 vacas pretas Aberdin, 2 bois Nelore.
Outra parte do gado encontrado no caminhão é referente ao furto de 51 cabeças de gado de uma fazenda no município de Nova Maringá, no dia 26 de julho. Os animais tinham marca DB, na traseira do lado esquerdo e outras marcas nas orelhas, facilitando o reconhecimento.
O delegado explicou que o novo delito de receptação de animais, por ter a pena máxima cominada em cinco anos, torna impossível a concessão de fiança na unidade policial, motivo pelo qual o suspeito será encaminhado ao sistema prisional.
As vítimas foram comunicadas da recuperação das reses e compareceram a DERF, onde reconheceram os seus animais e em seguida tiveram o gado restituído.